quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O capeta tabaréu da fazendinha ensolarada

Vulcão dentro de mim. Ruído sem fim - rabo de serpente, ponta de alfinete.
Fugir?
Sim!
Não!
Na rabiola de um foguete
ou no tapete do Aladim?
Furacão dentro de mim. Vento sem fim - dente de leitoa, boca de garrafa.
Diga!
Não digo.
Faça!
Não faço não.
Deita!
Diabo velho responde:
deitado já estou.
Redemoinho de ti.
Curva de gibóia.
Canta.
Assopra.
Corre.
Vai embora!
Égua arriada:
corre pro rio.
Limalha é da cerca molhada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário