"Pinta brava" foi expressão usada em certa época para se referir às meninas "danadas" ou as "biscates" da pequena cidade onde minha avó viveu sua mocidade. Dona Thereza! Sempre me deu e me dá regalos idiomáticos como esse aí... Palavrinhas solitarias ou arranjadas que fincam no pensamento querendo encontrar pintura possível em minha cabeça. Cuida que vó deixa-me livre para fazer os usos que bem entender em cima delas. E é nessa direção mesma que proponho emendar aqui algo do que ela conta de repente àquilo que tento (com muito custo e limitação) escrever em algum canto do presente.
Pinta Brava estréia então como nome de uma possível personagem a se ensaiar (oxalá por breves capítulos sem conexão necessária) neste lugar virtual. Eis o desafio! Um nome próprio (substantivo que designa individualidade) vindo de uma expressão idiomática que funciona como ajetivo, atribuindo certa qualidade condenada a qualquer pessoa, ou melhor, a uma qualquer!
Mas onde é mesmo que se encontra o tal do olho do texto?
Welcome!
01/01/2009.
"A obra de arte [pra lá da] época de sua reprodutibilidade". W Benjamim.
Todos os textos e imagens aqui reproduzidos são de autoria de Nahema Nascimento Barra de Oliveira. Caso contrário, todas as fontes serão devidamente citadas.
finalmente entendi seu email... bem criativo... saudades
ResponderExcluirju