Para o Dé
Teus olhos ocidentais têm um tiquinho de oriente escondido nas beiradas.
Quero subir e descer as escadas. Sempre,
e contigo.
Nossas conversas são tão belas quanto todas as nossas caminhadas pelas ruas do centro,
pela paulista quando beira-mar,
na memória da tua infância mais frágil
recolhida no Largo da Santa Cecília.
Casais novinhos, como você, sentados nos botecos das esquinas com seus filhotes dependurados.
Teu olhar é uma promessa de sempre fotografia,
luz e tempo.
Tua matemática é um encanto.
domingo, 24 de janeiro de 2010
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