sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

pOema chinês

Eu sei exatamente onde fica a China. Sei dos seus gadgets, do seu cachorrinho no espeto e dos pequeninos, minúsculos e necrosados pés de chinezinhas barradas no controle de natalidade. Sinto muito pela frustração dos fogos de artifício do próximo ano novo. Mas a China confunde bem de fora. Em se tratando da escalada do Everest, o que se vê é um planalto central. Nada além. Por que, na China, o Brasil é o país do voley? Muralhas; milênios; milhas de distância e um oráculo quando se faz a pergunta certa. Quem dera agora um avião para desfazer os desencontros geográfico-sentimentais. No ano do Dragão - sim, nesse ano curiosamente chinês - desejo apenas um coração mais acertivo.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Respiração

Existe um choro solitário que ninguém vê.
Matematicamente extremo, o choro de luto
apenas com tempo faz aprender.